2 de out. de 2009

FAMÍLIA



Minha família é foda.
Não conheço gente mais debochada e crítica.
Novela, só para arrumar apelidos.
Somos divertidos, barulhentos e gostamos de bobagens.
Minha mãe rem 71 anos e tem memória para todas as piadas que os outros contam. Somos o Casseta&Planeta familiar.

Hoje vou postar um texto (Poesia de Plautus Cunha musicada por Falcão no CD "Do penico à bomba atômica"), que minha mãe gosta de declamar para os pequenos acima de..... sei lá quantos anos.
Obs. Sou a menos debochada.

Lá vai:

Lá no alto daquele cume
Eu plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira

Quando cai a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas no cume saem

Quando cai a chuva grossa
O barro do cume escorre
A água do cume desce
E o mato no cume cresce

Quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois volta a brilhar de novo
O sol que no cume ardia

Pela poesia, vocês podem imaginar porque todos os sobrinhos-netos e netos adoram minha mãe. Desde os pequenos, até os que estão na faculdade.

2 comentários:

  1. O negócio é chegar no Cume...rssss!!!Mas dá um trabalho né!!!Mesmo que seja o seu cume e não o cume que o outro deseja para vc!!!Família é foda, mas não ficamos sem, né!!!Igual a mulher...rsss(no seu caso homem...rsss)!!!
    Bjs.

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  2. Esse poema é de um grande poeta cearense: Falcão.

    Beijos,
    Leandro.

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