

Uma tarde na rua Tomé de Souza, Brilhantina Brechó.
Broche com camafeus, flores de pano ou de plástico (as flores de plástico não morrem - Titãs), milhões de detalhes, delicadezas à venda.
Casaquinhos de pele (comprei, mas o meu é fake), saias de renda, vestidos que minha mãe tinha e que hoje eu quero usar.
Parece uma volta ao passado cuja nostalgia, para os que gostam, nunca é satisfeita.
Agora, desempregada, não posso comprar nada, mas mesmo assim passo tardes pentelhando a Raquel e a Jana, e cobiçando as compras alheias.
Tem gente que tem preconceito em usar uma roupa que já foi usada por outra pessoa. Eu não. Não tenho o menor escrúpulo. Uso e fico imaginando quem possuiu aquilo antes de mim, se o gôsto dela era ou é parecido com o meu, se ela sente saudades daquilo que vendeu ou se só enjoou e resolveu se desfazer.
Os óculos são uma loucura e tenho uma certa predileção pelas rendas.
Uma cristaleira que serve como vitrine e enche meus olhos com tantas coisinhas e detalhes.
Já comprei coisas que considero preciosas e estão muito bem acomodadas com carinho em meu armário.
Ah Raquelzita!
Se ganho na megasena, esvazio seu brechó.
Obrigada pela paciência (Jana também) e por me deixarem sempre à vontade.
Beijocas
Nenhum comentário:
Postar um comentário